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Mostrando postagens de novembro, 2018

O DESIGN E A CIDADE

Brasília, enquanto cidade criativa do Design tem muito a contribuir com nosso Brasil!   Eis que não somente espaço para receber os políticos do país, como muitos ainda acreditam, temos qualidade de vida e profissionais competentes e criativos! Com intuito de esclarecer e melhor divulgar o Design e a Cidade, aproveitamos este espaço para entrevistar personalidades que estão sempre contribuindo com o desenvolvimento da atividade. Perguntamos à Fernanda Messias, que realizou um importante relatório sobre ações e politicas públicas voltadas para o Setor de Design no Brasil, através de sua coordenação do Programa Brasileiro de Design (PBD 2001/2012);  ENTREVISTA |  Fernanda Messias _ Como você vê o desenvolvimento do Design em Brasília hoje? E políticas públicas envolvendo o tema? FM:  O design no DF ganhou musculatura nos últimos anos, é notável. À época que estive no PBD, nutria o desejo de ações conjuntas aqui, mas a interlocução do setor estava se organizando. A Adegraf,

Manuais de identidade visual (parte 2)

Conforme prometido, começamos agora a segunda parte do artigo sobre Manuais de Identidade Visual (MIV). Já comentamos sobre a importância de ter um, no artigo "1", publicado aqui mesmo neste Blog. Caso não tenha lido ainda, acesse o texto inicial e compreenda melhor sobre o assunto. Abaixo, comento sobre o formato e quais os ítens que considero importantes de termos nos manuais. A ordem não precisa ser a mesma, mas pontuei mais ou menos na disposição que penso ser a mais interessante. MAS QUAL O FORMATO PADRÃO? PRECISO DE IMPRIMIR O MANUAL? Para começar, não existe um formato universal para os manuais, eles podem ser no formato A4 (horizontal ou vertical). Podem vir no "formato revista" (21x28cm), ou qualquer outro que melhor acomode o seu conteúdo. Dependerá bastante da forma em que será produzido, impresso ou somente digital. Antigamente, costumavam vir em fichários, com folhas soltas, isso facilitava a inserção de conteúdo, à medida que fosse neces

O que o Design pode fazer pela mobilidade urbana nas cidades brasileiras: um desafio holandês

. Competição criativa holandesa estimula designers do mundo todo a propor soluções para o grave problema do trânsito em São Paulo. Será que os brasilienses se animam? Realizada anualmente em Amsterdam desde 2010, a conferência What Design Can Do é focada no poder do design como ferramenta de transformação social. Diferentemente de outros eventos de design, ela não é pautada por grandes nomes do meio (embora Bruce Mau, Pentagram, os irmãos Campana, Oliviero Toscani, Fred Gelli e Alex Atala, entre muitos outros, tenham palestrado e conduzido workshops) ou trabalhos para grandes marcas (embora Google, Ikea e Freitag não sejam exatamente startups), mas por projetos que façam diferença - em qualquer escala - perante alguns dos grandes problemas que o mundo enfrenta hoje, como o aquecimento global e a dramática questão dos refugiados. Desde 2015 a conferência também vem sendo realizada anualmente com grande sucesso em São Paulo ( no video abaixo, um resumo da edição 2017 ), em

O DESIGN E A CIDADE

Esta semana promete! É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo! Recentemente a cidade de Curitiba, que faz parte das cidades criativas da UNESCO, instituiu um Comitê de Gestão para o  Selo de Design  recebido, esperamos que   num futuro próximo também consigamos nos inspirar aqui e fazer acontecer o Comitê Gestor do Selo Brasília Cidade Criativa do Design. Com esse propósito, também está acontecendo do dia 13 a 14 de novembro, o  II Seminário Internacional de Pesquisa em Design, para debater as perspectivas de atuação desta atividade tão importante para o desenvolvimento, identidade e gestão de processos nas organizações, tanto no contexto privado como público e  social. Destaque também para a Expo Brasília Design, que dessa vez estará na Embaixada de Portugal, com mostra do design contemporâneo brasiliense.  Brasília está realmente florescendo, tal qual os Ipês na seca do Cerrado.  Ainda bem! ACONTECENDO II Seminário Internacional de Pesquisa em Design -  13 a 14/11/
MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL (PARTE 1) Desta vez, vamos falar sobre manuais de identidade visual (MIV). Mas vamos dividir o tema em dois artigos para que possamos detalhar melhor o assunto. Neste primeiro texto, trataremos sobre a definição e importância dos MIV. No próximo artigo, vamos detalhar como eles são e qual o seu conteúdo. Alguns colegas me perguntam se nos projetos de marca que eu elaboro, faço ou não o MIV. Eu digo que sim, eu sempre recomendo, porque é muito importante para a gestão de uma marca. Independentemente do tamanho da empresa, penso que os manuais dão o direcionamento de como aplicar uma marca nas mais diversas necessidades de uma empresa.   A diferença é que nas grandes empresas, temos manuais mais detalhados, com uma quantidade maior de informações e especificações. Você pode dizer que seu cliente é pequeno demais e que elaborar um manual é perda de tempo e dinheiro. Mas saiba que mais cedo ou mais tarde aparecerá uma necessidade e nem sempre o

O Valor Comercial do Design

Um dos assuntos sempre abordados na gestão de marcas é o retorno financeiro trazido ao se investir em Design. Como calcular o provável aumento no valor de uma marca a partir do uso dessa disciplina no desenvolvimento de produtos, serviços ou na comunicação das empresas? Por consequência, a maior parte das marcas tem dificuldade em entender o uso do design como um investimento no negócio. Percebendo uma mudança de atitude por parte de seus clientes – que são executivos de empresas líderes, governos, organizações não governamentais e organizações sem fins lucrativos – a consultoria de gestão McKinsey , presente em mais de 60 países, adquiriu duas empresas de design e desenvolveu um estudo chamado Business Value of Design . "As empresas que têm melhor desempenho em termos de design superam seus pares do setor por uma ampla margem. O crescimento deles em termos de receita é quase o dobro de seus pares, enquanto o crescimento em termos de retorno aos acionistas é 70% maio