. Competição criativa holandesa estimula designers do mundo todo a propor soluções para o grave problema do trânsito em São Paulo. Será que os brasilienses se animam?
Realizada anualmente em Amsterdam desde 2010, a conferência What Design Can Do é focada no poder do design como ferramenta de transformação social. Diferentemente de outros eventos de design, ela não é pautada por grandes nomes do meio (embora Bruce Mau, Pentagram, os irmãos Campana, Oliviero Toscani, Fred Gelli e Alex Atala, entre muitos outros, tenham palestrado e conduzido workshops) ou trabalhos para grandes marcas (embora Google, Ikea e Freitag não sejam exatamente startups), mas por projetos que façam diferença - em qualquer escala - perante alguns dos grandes problemas que o mundo enfrenta hoje, como o aquecimento global e a dramática questão dos refugiados.
Os projetos serão avaliados por sua relevância, impacto, viabilidade, aplicabilidade em outros locais, originalidade e seu comprometimento da equipe que os propuseram. Os vencedores receberão um financiamento de até €10.000,00 para serem desenvolvidos, participarão de um programa de aceleração com foco em atrair investimentos e serão apresentados na WDCD e em todas suas mídias e plataformas.
_Imagens: What Design Can Do e Bruno Porto
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Bruno Porto é designer gráfico, professor e consultor. Entre 2012-2017 foi coordenador do curso de Design Gráfico do Centro Universitário IESB e membro do Conselho Consultivo da Adegraf. Atuou como curador da 12ª Bienal Brasileira de Design Gráfico 2017, corealizada pela ADG Brasil e Adegraf em Brasília, e integrou o Colegiado Setorial de Design da Secretaria de Cultura do Distrito Federal (2014-2017). É membro do Conselho Consultivo da ADG Brasil e do GIBI - Grupo de Estudos de História em Quadrinhos do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília – UnB. Atualmente vive na Haia, Holanda.